segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

TP4 - unidades 13 e 14





PROGRAMA GESTAR II – Língua Portuguesa
Pauta do dia 08/10/2009:
Formadora Gilvânia Machado




1. Boas-Vindas


2. Texto reflexivo


3. Sistematização dos conceitos teóricos das unidades 13 e 14 da tp4:


Unidade 13
Seção 1 =O letramento
Objetivo da seção: Refletir sobre os usos e as funções da escrita nas práticas do cotidiano.
Seção 2 = Letramento e diversidade cultural
Objetivo da seção:
Relacionar o letramento com as práticas de cultura local.
Seção 3 = Conhecimento prévio ea atividade de leitura e escrita
Objetivo da Seção:
Produzir atividades de preparação da escrita, considerando a cultura local,a regional e a nacional.
Unidade 14
Seção 1 = Onde está o significado do texto?
Objetivo da seção
Reconhecer texto e leitor como criadores de significados.
Seção 2 = Os objetivos de leitura: expectativas e escolhas de textos
Objetivo da seção
Relacionar objetivos com diferentes textos e significados da leitura.
Seção 3
Conhecimentos prévios interferem naprodução de significado do texto?
Objetivo da seção
Conhecer a amplitude e o papel do conhecimento prévio na leitura.



4. Elaboração da oficina 7 da unidade 14


5. Socialização dos relatos de experiências

6. Solicitação da Lição de Casa:

  • Estudo das Unidades 15 e 16 – TP4
  • Avançando na Prática
Iniciamos o nosso encontro com a leitura de um texto reflexivo intitulado "Voe mais alto"


.
Logo após a 2ª Guerra Mundial, um jovem piloto inglês
experimentava o seu frágil avião monomotor
numa arrojada aventura ao redor do mundo.
Pouco depois de levantar vôo de um dos pequenos e improvisados
aeródromos da Índia, ouviu um estranho ruído
que vinha de trás do seu assento.
Percebeu logo que havia um rato a bordo e que poderia,
roendo a cobertura de lona, destruir o seu frágil avião.
Poderia voltar ao aeroporto para se livrar de seu incômodo,
perigoso e inesperado passageiro.
Lembrou-se, contudo, de que os ratos não resistem a grandes alturas.
Voando cada vez mais alto, pouco a pouco cessaram os ruídos
que quase colocaram em perigo a sua viagem.

.
Se o ameaçarem destruir por inveja, calúnia ou maledicência,
VOE ALTO...
.
Se o criticarem,
VOE MAIS ALTO...
.
Se fizerem injustiças a você,
VOE MAIS LTO !!!


Imagem Henri Matisse  -  Encantos e Paixões®


Após a reflexão sobre esse texto, passamos para a segunda etapa do encontro, o qual é a sistematização do conteúdo teórico de cada unidade e dessa tp4 é um tema bastante interessante sobre Letramento. Para introduzir esse tema achei oportuno instigá-los com as perguntas sobre o que é alfabetização e sobre o que é Letramento. Pelas respostas, percebi que alguns já tinham um conceito formado, porém outros mostraram um certo desconhecimento do tema, a partir dai coloquei no data-show o slide do poema " O que é Letramento, de kate M. Chong com o objetivo de iniciarmos um debate sobre esse estudo. Em seguida, passamos a leitura de um texto de Magda Soares que fala sobre a diferença entre alfabetização e letramento. Outro texto também mencionado e discutido foi o vídeo "Vida Maria", pois o que nos chamou a atenção é que, no vídeo, aquelas mulheres só sabiam "desenhar o nome próprio'. E não era um ambiente letrado, pois além daquele caderno, só havia a lata de água que Maria carregava e, mesmo assim, as letras apagadas, que não conseguíamos ler nada!!! E, sabemos que, quando e trata de arte, nada é por acaso, tudo ali colocado tem uma intenção, há uma mensagem implícita... Debatemos, então sobre a importância de um ambiente letrado, sobre os níveis de letramento e ensinar de acordo com essa pespectiva.
Finalizada essa parte, passamos para a socialização das experiências em sala de aula e, em seguida, a elaboração das oficinas. E, para concluir, solicitamos mais um avançando na prática e os estudos das unidades 16 e 17 da tp4.


Letramento não é um gancho
em que se pendura cada som enunciado,
não é treinamento repetitivo
de uma habilidade,
nem um martelo
quebrando blocos de gramática.
Letramento é diversão é
leitura à luz de vela, ou lá fora,
à luz do sol.
São notícias sobre o presidente,
o tempo, os artistas da TV
e mesmo Mônica e Cebolinha
nos jornais de domingo.
É uma receita de biscoito,
uma lista de compras, recados colados na geladeira,
um bilhete de amor,
telegramas de parabéns e cartas de velhos amigos.
É viajar para países desconhecidos,
sem deixar sua cama,
é rir e chorar
com personagens heróis e grandes amigos.
É um atlas do mundo, sinais de trânsito, caças ao tesouro,
manuais, instruções, guias e orientações em bulas de remédios,
para que você não fique perdido.
Letramento é, sobretudo, um mapa do coração do homem,
um mapa de quem você é, e de tudo que você pode se



TP 4 – Unidade 14

Leitura e processo de escrita –

(Conhecimentos prévios interferem na produção de significados do texto?)

Avançando na prática –( Pág. 97/ 99)

RELATO DE EXPERIÊNCIA

(Professora Vera Urbana Azevedo.

Partindo do título “Cidadezinha Qualquer”, foram colhidas dos alunos do 9º ano, hipóteses sobre o assunto tratado na leitura que viria a seguir. Os títulos, em geral, fornecem pistas preciosas sobre o tema , pois o leitor faz automaticamente inferências com temas e leituras já conhecidos ou com experiências vivenciadas por eles próprios.

O levantamento de hipóteses é um recurso extremamente motivador, a cada palavra ou frase proferida pelos alunos , outros se animavam para verbalizar suas idéias , o que terminou sendo enriquecedor na construção dos significados.

Algumas das possibilidades iniciais dadas por eles foram:

· É uma cidade bem pequena.

· É um lugar feio.

· É de qualquer lugar.

· Do interior.

· Simples, pobre.

· Cidade perdida, (etc.)

Lemos então a poesia e pudemos confirmar / refutar as hipóteses iniciais. Ouve risos contidos durante a leitura da segunda estrofe e do verso final. O curioso é que justificaram o fato como sendo engraçado tudo ir tão devagar, e pela repetição da frase “vai devagar”, momento em que um aluno disse que “só podia ser do interior e antiga porque hoje em dia todos tem pressa e se for na cidade grande é pior ainda.” Este aluno veio do interior e comparou a cidade dele à da poesia, com características muito parecidas.

Os alunos “descobriram” através do vocabulário do título, que o diminutivo nos remetem a idéia de cidade pequena e os bichos presentes nela indicam que era muito pacata. Outro aluno chamou a atenção para as palavras simples da poesia, o que para eles facilitou o entendimento.

Quando perguntados qual imagem da cidade o autor queria transmitir, alguns alunos disseram que o fato dele achar aquela cidade “besta” talvez fosse porque ele deveria morar numa cidade grande e desprezava a vida no interior.

Falei então sobre Drummond, sua época, e a cidade de Itabira. Foi de certa forma uma retomada, um aprofundamento, pois já havia trabalhado a história do autor quando construímos a autobiografia ( TP3- unid.9), levei o mapa e a foto da cidade daquela época ( anexo 2). Fizemos um pequeno debate sobre a imagem que eles construíram dela antes de ver a foto. Indaguei se faria diferença,caso eles soubessem quem era o autor e a cidade que tratava o texto, antes da leitura do título. A resposta foi: “sim, mudava tudo e perderia a graça”.

Voltamos às hipóteses iniciais , quando verificamos que apenas a idéia de cidade feia, não se confirmou, visto que, as palavras “pomar amor cantar” traz a sensação de bem estar , há uma beleza implícita no poema.

Perguntados se seria possível escreverem sobre suas cidades de forma simples, comparando-a à Cidadezinha do Drummond, com modernidades ou atrasos, foram bastante receptivos à idéia.

Construíram os textos e foi feita uma leitura final, na qual os alunos descobriram a visão pessoal dos outros colegas sobre uma mesma cidade e até outras, pois havia alunos oriundos de outras cidades.

ANEXO 1

PLANEJAMENTO

· Assunto: Conhecimentos prévios

· Objetivo geral: Reconhecer e utilizar os conhecimentos prévios como elemento base da construção de significados dos textos.

· Objetivos específicos:

o Exercitar a habilidade de fazer inferências implícitas e explicitas no texto;

o Exercitar habilidades de leitura e escrita num determinado contexto sócio-comunicativo utilizando os conhecimentos prévios;

o Identificar o efeito de sentido decorrente da escolha de uma palavra ou expressão.

· A situação desencadeadora:

o Observação do título da poesia “Cidadezinha Qualquer” de Carlos Drummond de Andrade.

· As questões problematizadoras, visando o levantamento de conhecimentos prévios dos alunos:

o O que esperam de um texto com este título?

o Que cidade você espera encontrar no texto?

o Que relações você estabelece com a sua cidade?

· Procedimentos

Nº de Aulas

Estratégias

Recursos

1 Aula

· Observação do título da poesia do Drummond

· Levantamento de hipóteses

· Analise das questões problematizadoras

(Anotação das respostas no quadro-negro)

· Leitura da poesia

· Comparação das respostas dadas pelos alunos com o texto lido.

· Discussão sobre as hipótese e a realidade

( falar de Drummond e de Itabira)

· Construção de textos sobre a cidade dos alunos

· Leitura coletiva dos textos construídos

· Comentários.

· Caneta piloto

· Cópias da poesia

· Finalização;

Reescrita , fazendo as devidas correções.

























sexta-feira, 27 de novembro de 2009




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Relato de experiência da professora NaraPosted by Picasa

RELATO DE EXPERIÊNCIA




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Posted by PicasaRELATO DE EXPERIÊNCIA DA PROFESSORA NARA

terça-feira, 17 de novembro de 2009

TP3 - Tipos textuais - 4º relatório




















PROFESSORA NARA











































Sequências tipológicas

  • injutivo
  • preditivo
  • narrativo
  • descritivo
  • dissertativo


OS TEXTOS NARRATIVOS:
São marcados pela temporalidade; desenvolvem-se necessariamente numa linha de tempo e num determinado espaço. Nesse tipo de texto há o predomínio de frases verbais indicando o processo ou ação; predomínio do tempo passado; advérbios de tempo e lugar.

. OS TEXTOS DESCRITIVOS:
São marcados pela atemporalidade, contém a apresentação pura e simples do estado do ser, objeto ou ambiente descrito em um determinado momento. Nesse tipo de texto há o predomínio das frases nominais, prevalecem as formas verbais no presente ou no imperfeito; os adjetivos ganham expressividade, os períodos são curtos e prevalece a coordenação.

OS TEXTOS ARGUMENTATIVOS:
Apresentam a defesa de um ponto de vista, de uma idéia ou um questionamento sobre algum fato. Objetivam persuadir o leitor ou o ouvinte e fundamentam-se em argumentos de acordo com o tema, contexto e interlocutor. Caracterizam-se pela lógica de idéias e apresentam uma linguagem objetiva e denotativa.

OS TEXTOS ARGUMENTATIVOS:
Apresentam a defesa de um ponto de vista, de uma idéia ou um questionamento sobre algum fato. Objetivam persuadir o leitor ou o ouvinte e fundamentam-se em argumentos de acordo com o tema, contexto e interlocutor. Caracterizam-se pela lógica de idéias e apresentam uma linguagem objetiva e denotativa.

OS TEXTOS EXPLICATIVOS OU EXPOSITIVOS:

Intentam explicar ou dar informações a respeito de alguma coisa. Objetivam fazer com que os interlocutores/ leitores adquiram saberes e conhecimentos. Eles tratam da identificação de fenômenos , de conceitos de definições.

OS TEXTOS INJUNTIVOS OU INSTRUCIONAIS:
Indicam ordem, orientação. A marca fundamental desse tipo de textos é o verbo no imperativo.

OS TEXTOS PREDITIVOS:
Indicam algo que pode acontecer no futuro, ajudado por alguma inspiração de ordem sobrenatural. Predomina aí uma linguagem de tom profético e místico.

  • Após as discurssões teóricas, passamos para a etapa dos relatos de experiências dos professores cursistas. Como sempre, foi um momento enriquecedor, pois tem contribuido na troca de experiências entre os docentes sobre o seu fazer pedagógico em sala de aula: suas dificuldades, seus sucessos, suas descobertas... É importante ressaltar que percebemos que teremos de fazer uma mudança na pauta, pois, geralmente, o tempo tem sido pouco para a socialização já que esse é um momento que todos gostam de participar. Assim, na próxima oficina, deixaremos o relato para o momento final.
E para finalizar realizamos a oficina em grupo e solicitamos a lição de casa.


PROGRAMA GESTAR II – LÍNGUA PORTUGUESA

Relatório de experiência

Professora orientadora: Gilvânia Machado

TP3: GÊNEROS E TIPOS TEXTUAIS – Sequência descritiva

Profº cursista: Flávio Vieira da Silva

Público-alvo: alunos do 8º ano da E. M. Prof° Luís Maranhão Filho – Parnamirim/RN

A atividade proposta teve por objetivo final a produção de uma sequência discursiva descritiva abordando os aspectos físicos e psicológicos do objeto da descrição.

O primeiro passo adotado foi discutir com os alunos a respeito das intenções e necessidades de um produtor de texto em apresentar ao leitor/ouvinte as características de objetos, pessoas, paisagens ou situações. Para tanto, foram apresentados para os alunos algumas sequências descritivas com foco em objetos de diferentes naturezas e produzidas a partir de olhares variados, permitindo assim, o entendimento do fato de que o ponto de vista - físico ou mental - do autor interfere no texto.

Após a discussão sobre as informações acima citadas e alguns esclarecimentos a respeito das diferenças entre as sequências descritiva e narrativa, foram feitas as leituras dos textos (sequências descritivas) apresentados na intenção de identificar o objeto da descrição e o tipo de ponto de vista predominante. Concluídas tais considerções, solicitou-se aos alunos uma descrição oral da sala de aula, abordando aspectos físicos e psicológicos do ambiente e da turma, o que garantiu boa participação e entusiasmo na realização da tarefa. Nesta oportunidade, surgiu a possibilidade de abordar as descrições objetiva e subjetiva, bem como o uso de todos os sentidos, e não apenas o sentido da visão, para observarmos e percebermos o objeto.

A atividade final constituiu-se na produção escrita de uma sequência descritiva, abordando os aspectos físicos e psicológicos, tendo como objeto um(a) aluno(a) da turma, escolhido secretamente, pois depois de terminada a produção textual seu autor fez a leitura em voz alta para que a turma identificasse o(a) aluno(a) descrito(a) e apontasse as características físicas e psicológicas apresentadas.

Parnamirim/RN, 22 de setembro de 2009.